terça-feira, 19 de junho de 2018

Animais de estimação sentem mais fome no frio?


Especialistas garantem que isso é um mito!

O inverno está chegando e, com o tempo mais frio, alguns tutores optam por dar mais alimentos para os pets acreditando que eles sentem mais fome com a temperatura mais baixa. Mas especialistas garantem que isso é um mito! Na verdade, pode até ser prejudicial, pois aumentar a quantidade de ração pode levar o seu animalzinho a ter sobrepeso e até obesidade.

No entanto, nestes dias mais frios, a atenção deve ser com a hidratação, porque, assim como nós, eles tendem a sentir menos sede e, consequentemente, a ingerir menos água. Se possível ofereça água de hora em hora, sempre limpa e fresca.

terça-feira, 12 de junho de 2018

Veja as dicas para proteger seu bichinho de estimação do barulho da Copa do Mundo


Copa do Mundo chegando e com ela o barulho de gritos e fogos que ajudam no clima de torcida que envolve a competição. Alegria dos humanos e medo e susto para os animais de estimação. Quer saber como evitar?

Algumas dicas básicas podem aliviar o sofrimento dos pets, que possuem uma capacidade auditiva aguçada e muito maior que a humana.

ACOMPANHE:

1 - DISTRAÇÃO

Na hora que os jogos estiverem ocorrendo distraia seu pet com um televisor ou um rádio bem longe da bagunça. Eles voltarão a atenção para o som que sai do aparelho e podem sentir menos o momento surpresa de um gol.

2 - ABRIGO

Dê ao seu amiguinho um local fechado, por exemplo, o quarto onde ele esteja acostumado a ficar. Um pouquinho de isolamento acústico sempre ajuda.

3 - ACONCHEGO

O animal se sente mais protegido se tiver a impressão de estar sendo aconchegado com um abraço, mas como é Copa do Mundo e você vai preferir estar entre os amigos na hora do futebol enrole o seu pet em um pano ou toalha como se fosse uma faixa, ele ficará bem mais calmo.

PERIGO

Essa percepção que a audição proporciona aos animais pode ser em muitos casos fatais. O susto pode levar os bichos a terem paradas cardíacas e morrerem de susto.

Assim, junte todas as dicas e aproveite a bola rolando sem stress para você e seu animal.

quinta-feira, 7 de junho de 2018

A morte de outro animal de estimação afeta os cães?


Os cães são animais de rotina. Sendo assim, eles podem ser muito afetados diante de uma mudança drástica e repentina na rotina da casa. Algumas raças são mais sensíveis que outras, mas independentemente do caso, é preciso saber quais são os sintomas que eles podem apresentar e quais são as formas de evitar uma depressão.

A questão de os cães terem ou não sentimentos sempre foi um tema de muito debate entre quem ama e quem não ama os animais. É por esse motivo que muitas pessoas já se perguntaram se a morte afeta os cães, seja ela de um animal de estimação ou de um membro da família.

Os cães se veem afetados diante da morte?

Não vamos fazer mais rodeios sobre o tema… Já vimos muitos casos ao longo dos anos de animais esperando os seus donos que desenvolveram depressão ou quando o outro bichinho de estimação que convivia com eles diariamente faleceu.

Isso acontece porque os animais gostam de rotina, precisam viver em comunidade e não costumam se dar bem com as mudanças. Uma mudança inesperada pode alterar o sentido de segurança que o animal tinha anteriormente, e isso pode mudar a sua vida de cabeça para baixo, sem que ele estivesse preparado.

Isso não quer dizer que todos os cães tenham a mesma atitude diante da morte, mas, geralmente, as coisas ocorrem dessa forma. Estes são os sintomas que irão te ajudar a perceber se o seu cão foi afetado pela morte de outro bicho de estimação:

. Ele não quer comer
. Não quer sair para passear
. Prefere não brincar mais
. Ele passa o dia todo dormindo ou largado em algum canto
. Não liga para você quando o chama
. Não liga mais para os seus brinquedos
. Fica procurando “alguma coisa” obsessivamente por toda a casa
. Chora sem motivo algum

Se você notar algum desses sintomas no seu cão, com certeza a morte de outro animal de estimação, ou de um membro da família, afetou-o mais do que você imaginava. Isso Pode levá-lo a desenvolver uma depressão, por isso, você deve agir antes que isso ocorra.

Como ajudar um cão que sofre com a morte de outra pessoa ou animal

Antes de levar o seu cão ao veterinário, existem várias coisas que você pode tentar fazer em casa para tentar aliviar a dor sentida pelo bichinho.

Deixe o seu cão ver o corpo

Existem estudos que demonstraram que ver o corpo morto de outro animal de estimação pode ajudar o cão a superar a morte.  Você se lembra de Hachiko? Ele ficou anos a fio esperando o seu dono porque simplesmente não sabia o que havia acontecido com ele e viveu com a esperança de que algum dia ele apareceria de novo. Deixe que o seu bichinho de estimação veja o corpo para encerrar esse capítulo da sua vida.

Dê um tempo ao animal

Todos nós temos a nossa forma particular de reagir diante das adversidades, e com o nosso cão não é diferente. Embora entendamos que você não gosta de vê-lo triste, não o deixe ainda mais agoniado oferecendo-lhe mimos e tentando brincar com ele. Deixe que ele assimile tudo que passou; quando ele estiver pronto, você saberá.

Deixe a sua comida à disposição

Sempre nos aconselharam retirar a comida do cão toda vez que passou da hora de comer. Mas nesse caso excepcional, deixe a sua tigela de comida à disposição. Possivelmente, por um tempo ele não terá vontade de comer, mas é provável que, mais tarde, se sinta melhor e tenha necessidade de comer. Ter comida por perto irá facilitar muito as coisas.

Siga a sua rotina normal

Seguir a mesma rotina diária de passeios, de brincadeiras e de exercícios físicos ajudará o animal a continuar com sua vida normalmente e a se esquecer do assunto. Embora ele não tenha vontade de sair de casa, em algum momento terá que sair. Pouco a pouco, será mais fácil convencê-lo.
Tome cuidado ao trazer outro animal de estimação para dentro de casa

Pode ser que você queria levar um novo animal de estimação para casa, tanto por você quanto por ele, mas tome muito cuidado! Ambos devem estar preparados para isso, já que se o seu cão tiver um vínculo muito grande com o bichinho de estimação falecido e não tiver transcorrido o tempo suficiente, é possível que ele se veja ameaçado ou que pense que esse novo animal de estimação irá usurpar o seu lugar na casa.

Se você perceber que com os nossos conselhos o seu cão não está melhorando, possivelmente significa que a perda o afetou com muita intensidade. Nesses casos, o mais recomendável é que ele receba ajuda médica e psicológica de um veterinário.

segunda-feira, 4 de junho de 2018

O que faço se envenenarem o meu gato?


Antes de descobrir como agir em caso de envenenamento, é necessário aprender a reconhecer os seus sintomas.

Infelizmente, o envenenamento de animais de estimação é um assunto corriqueiro e urgente. São muitas as notícias que escutamos sobre cães e gatos que foram envenenados. Essa atitude é fruto do ódio que muitos sentem pelos animais. Se você tem um gato que costuma sair à rua com frequência, possivelmente já se deparou com essa situação. E já deve ter se perguntado: “o que faço se envenenarem o meu gato?”.

Os sintomas do envenenamento em gatos

Os sintomas de um envenenamento são muito claros. Não será difícil identificar os sinais e, desse modo, agir de acordo como que seu gato está sentindo. Estes são os mais comuns. Note que o seu felino não precisa apresentar todos eles para que seja possível notar que algo não vai bem. Ele pode apresentar apenas um ou vários deles.

. Problemas respiratórios
. Vômito e diarreia
. Tosse e espirros
. Salivação em excesso
. Urina escura
. Suspiros
. Língua azul
. Problemas gástricos
. Depressão
. Convulsões involuntárias
. Pupilas dilatadas
. Desmaio
. Calafrios

Estes são os sintomas mais comuns, embora possam se apresentar de outras formas. Como nós sempre dizemos, você tem a responsabilidade de observar o seu gato e, ao notar qualquer mudança, agir com rapidez.
O que faço se envenenarem o meu gato?

Se você identificou esses sintomas, é hora de agir. O principal é agir o mais rápido possível, já que um segundo pode ser a diferença entre a vida ou a morte do seu bicho de estimação.
Busque um lugar arejado

A primeira atitude que você deve tomar é levar o seu gato para um lugar bem arejado e que não seja frio demais, mas permita que a circulação do ar alivie seu desconforto e o ajude a relaxar. Tenha cuidado ao movê-lo, já que ele poderá arranhar ou morder você, pois gatos doentes costumam ficar agressivos.
Chame o veterinário

Entre em contato com o veterinário para que ele vá até sua casa ou para avisar que está indo até o seu consultório. Pergunte o que você pode fazer para ajudar o seu felino enquanto ele não é atendido.

Tenha em mãos o número de telefone de um veterinário 24 horas antes que aconteça esse tipo de coisa; a prevenção pode ajudar a salvar a vida do seu animal em momento de urgência.

Não dê ao animal nada que não tenha sido prescrito pelo veterinário

Esse é um dos erros mais comuns que podemos cometer. Quando buscamos informações na internet ou conversamos com pessoas próximas, sempre surgem conselhos que pretendem ajudar, mas nem sempre funcionam.

Agindo assim, você pode colocar em risco a vida do seu gato. Portanto, siga todas as recomendações do veterinário. Lembre-se de que também existem países que contam com uma linha de ajuda a animais envenenados, onde você pode buscar orientação sobre o que fazer.
Não o faça vomitar

Se não conseguir identificar o veneno, não faça o seu gato vomitar. Alguns tipos de substâncias, quando em contato com o suco gástrico, podem causar lesões irreparáveis no trato digestivo do felino.

É melhor esperar alguns minutos até consultar um veterinário. O profissional será capaz de indicar se o vômito é ou não necessário.

Use carvão ativado

Se o veterinário deu carta livre para você forçar o vômito, use o carvão ativado depois que o animal regurgitar. Dilua a substância em água, na proporção de um grama para cada meio quilo de peso do seu gato. A mistura deve ser mais sólida do que líquida e administrada com a ajuda de uma seringa.

A função desse produto é evitar que o corpo continue a reabsorver o veneno, formando um a”muralha” entre ele e os órgãos.

Lembre-se de que manter a calma em situações extremas como essa pode fazer a diferença. Além disso, leve em conta que os gatos são muito apreensivos e imitam nosso comportamento. Se você transmitir calma ao seu felino, ele também ficará mais relaxado. Fique tranquilo, tudo tem solução!

segunda-feira, 28 de maio de 2018

Porco como animal de estimação: tudo o que você precisa saber


Há não muito tempo, os porcos vietnamitas se tornaram o centro das atenções no mundo do espetáculo. Graças a eles, ter um porco como animal de estimação parece estar novamente na “moda”.

Criar um porco como animal de estimação não é o mesmo que ter um gato ou um cachorro. Os porcos precisam de cuidados específicos relacionados a sua alimentação, higiene e ambiente para conservar seu ótimo estado de saúde.

Adotar um porco como animal de estimação: em primeiro lugar, responsabilidade

Os animais são seres vivos dotados de inteligência e emoções. Todo animal, independente da espécie, requer e merece uma criação responsável, com os cuidados apropriados.

Quando adotamos um animal, é nossa responsabilidade proporcionar as melhores condições para seu desenvolvimento. Inclusive a medicina preventiva adequada, a aclimatação correta do ambiente, alimentação equilibrada e exercícios regulares.
Cuidado com as modas passageiras: um animal de estimação não é enfeite

Infelizmente, os animais não escapam das tendências da moda. Algumas espécies simplesmente caem no gosto das pessoas em determinadas épocas. Geralmente, esse fenômeno se explica pelo comportamento de pessoas famosas. Não é incomum ver famosos adotarem animais exóticos e protagonizarem capas de revistas.

Há não muito tempo, os suínos comuns da espécie vietnamita tornaram-se o centro das atenções no mundo do espetáculo. Graças a eles, ter um porco como animal de estimação parece estar novamente na “moda”.

Mas devemos entender que um animal não é um brinquedo para as crianças, nem um enfeite para nosso lar. Ter um animal silvestre fechado em cativeiro e privá-lo de sua liberdade e desenvolvimento saudável é um ato de egoísmo. Além disso, isso representa um risco para a saúde e o bem-estar de sua espécie.

Por isso, é sempre recomendável preferir um gato ou um cão como animal de estimação se você mora em apartamento, já que esses animais são facilmente domesticáveis.
Aspectos favoráveis e principais características dos porcos

– Caráter positivo

Os porcos possuem um caráter dócil e curioso. Se têm incentivos, geralmente mostram-se dispostos a brincar, correr e explorar novos territórios. Portanto, um porco como animal de estimação pode acabar sendo uma excelente companhia para as crianças.

Também se destacam por sua notável habilidade de interação. Os porcos podem chegar a estabelecer uma relação profunda de afetividade com seus donos. São capazes de pedir carinho, passear, exercitar-se e aproveitar a convivência com humanos e outros animais de estimação.

– Capacidade de aprendizagem

Os porcos são mamíferos extremamente inteligentes e geralmente aprendem com muita facilidade. Sob orientação adequada, podem ser adestrados como os cães e os gatos.

Alguns porcos domésticos são capazes de memorizar e reproduzir truques, assim como reconhecer um nome e obedecer diferentes ordens.
– Animais limpos e com poucos pelos

É um erro associar os porcos à sujeira. São animais naturalmente limpos e não lhes agrada viver em ambientes sujos. Além disso, podem tornar-se muito cuidadosos na hora de comer, se forem bem treinados.

Como quase todos os mamíferos, os porcos têm pelos, mas muito pouco se comparados com cães, gatos e coelhos.
Cuidados básicos com um porco como animal de estimação

Ao adotar um porco como animal de estimação, é indispensável dar atenção especial à sua alimentação, higiene e atividade física. A seguir, alguns conselhos práticos para conservar a saúde de seu novo companheiro.

1. Alimentação

Os porcos são onívoros, podem se adaptar a diversos tipos de alimentos e requerem uma dieta diversificada. Cerca de 70% de sua alimentação deve ser de frutas, verduras e cereais frescos e, é claro, em bom estado.

Deve-se evitar ao máximo oferecer rações comerciais existentes para porcos de fazendas. Esse produto é utilizado para engordar os animais, e não para nutri-los.

Como todo mamífero, os porcos precisam de muita hidratação. Por isso, é fundamental deixar sempre a seu alcance água fresca e limpa.

É importante estabelecer limites para seu apetite, pois eles podem ser gulosos e se tornar agressivos pela disputa de alimento ou território.

2. Higiene e adaptação do ambiente

Os porcos não exalam mau cheiro. Na verdade, é a falta de higiene adequada que suja o animal e causa o mau odor.

Para manter o porco limpo, é indispensável limpá-lo e adaptar seu ambiente. Também é importante dar banho de dois em dois meses para conservar a saúde de sua pele e pelos.

Os porcos devem manter o hábito de escavar. Por isso, devem ter uma área livre, preferencialmente com pasto e terra. Como são oriundos de climas temperados, o ambiente favorável para seu desenvolvimento deve ter uma temperatura entre 19ºC e 24ºC.

3. Atividade física

Quando vivem em liberdade, os porcos geralmente caminham livremente e acasalam com muita frequência. Isso lhes permite gastar muita energia e manter seu peso adequado. Um porco como animal de estimação vai necessitar de um bom espaço livre e exercícios regulares.

4. Medicina preventiva

Com uma boa alimentação e atividade física, dificilmente seu porquinho vai ficar doente. Mas é fundamental vaciná-los e realizar visitas periódicas ao veterinário especializado.

quarta-feira, 23 de maio de 2018

Como devo escovar os dentes do meu animal de estimação?


No momento de limpar os dentes do animal, é necessário fazer o cachorro identificar a escovação com algo positivo (para saborear o creme dental), acostumá-lo a ter uma escova em sua boca e fazer movimentos suaves. De preferência, começar quando filhote.

A saúde bucal é parte da manutenção diária do nosso animal de estimação, por isso escovar os dentes do nosso cão é de grande importância. A maioria dos proprietários preferem nunca ter que fazer isso, algo que poderá trazer sérias complicações.

Saber escovar os dentes do nosso animal de estimação é fundamental, além disso, fazer de forma correta não custa nada. O que pode atrapalhar o dono comum é a grande variedade de escovas de dentes e cremes dentais para animais de estimação, por isso daremos algumas dicas neste artigo.

A saúde de um organismo começa pela boca. A forma como se come e os cuidados que se têm, indicarão a aparição de doenças de longo prazo.

Ou seja, cuidar da sua boca é cuidar do seu corpo em geral, mas como fazer isso? Essa pergunta é muito comum quando se trata de donos da primeira viagem ou que ficam nervosos com o assunto. A verdade é que é bastante simples de fazer e, na maioria dos casos, não requer grande esforço.

Uma má escovação ou o descuido total levam ao aparecimento de doenças periodontais no animal, o que pode ser muito doloroso. Por esta razão, você deve cuidar da boca do seu animal com a maior atenção possível.

Veterinários estimam que 85% dos cães com mais de cinco anos de idade sofrem de doenças periodontais, que se desenvolvem quando as partículas de alimentos e bactérias se acumulam na linha da gengiva e formam depósitos moles chamados de placa bacteriana.

O cuidado bucal entre um gato e um cachorro é semelhante, mas há diferenças na escovação e, às vezes, no instrumento. Desta vez, vamos falar brevemente sobre como fazê-lo corretamente para ambas as espécies.

Escovar os dentes de um cão

Negligenciar a saúde bucal de um cão poderá levar a doenças muito graves e, até mesmo, a perda de dentes se não tratada precocemente. Em alguns casos, eles podem sentir dores muito fortes, produto da infecção causada por uma má higiene bucal. Mas não é para se desesperar, porque a prevenção de doenças é muito fácil e requer pouco tempo.

Atualmente, existem muitos produtos e muitas variedades de escovas que podem ou não facilitar o trabalho. Deixamos a escolha a seu critério, mas o procedimento que será aplicado é o mesmo em qualquer caso.

. Comece por acostumar o seu pet a ter sua boca manipulada. Caso contrário, as mordidas serão constantes e o trabalho mais rigoroso e tedioso.
. Apresente o sabor do creme dental para o seu pet com o dedo. A ideia é que ele saiba que é algo saboroso e que não lhe causará nenhum mal.
. Comece a escovar suavemente pelas presas e pelos incisivos frontais. É melhor entrar lentamente nos dentes, sempre com o cuidado de não maltratar a gengiva do animal para evitar a dor e até mesmo sangramento.
. Limpe os restos com muita água. Nada complicado, certo?

Escovar os dentes de um felino

Os gatos são conhecidos por serem animais muito limpos e que não dependem da manutenção de um ser humano. Muito disso é verdade, mas não no caso da boca, então escovar os dentes é algo que devemos fazer.

Em gatos, a criação de uma placa bacteriana nos dentes é muito provável, o que causa mau odor e acúmulo de bactérias que prejudicam a boca do animal. A aparência disso pode ser amarela e até preta, o que causa um grande impacto visual.

Para o cuidado dos dentes, as lojas de animais oferecem escovas que se ajustam às pontas dos dedos para uma maior precisão e facilidade. É aconselhável acostumar o animal a ser manipulado desde filhote, para evitar arranhões e mordidas inesperadas.

. Enrole o gato com uma toalha para evitar que ele te arranhe. Aplique alguma pressão com os antebraços para evitar que ele se mova, mas não exagere com a pressão.
. Limpe seus dentes primeiro com uma gaze, de forma delicada e lenta, para evitar machucá-lo.
. Use a escova a partir dos dentes da frente, em direção aos traseiros. Não seja brusco, use movimentos suaves e, se possível, lúdicos.
. Execute o mesmo processo duas vezes por semana.

E isso é tudo. É um trabalho bastante simples se for feito com paciência e muito amor. Se você quiser uma ajuda com isso, poderá comprar alguns petiscos que contribuirão para a limpeza oral diária do seu animal de estimação.

segunda-feira, 21 de maio de 2018

Quando seu animal de estimação precisa de um psicólogo?


Eles são seres vivos e têm emoções, sentem e sofrem, por isso, por vezes, comportamentos inadequados podem surgir sob a forma de depressão, falta de apetite, medos e atitudes violentas. Será que seu animal de estimação precisa de um psicólogo?

Diferentes estudos determinaram que os animais de estimação têm necessidades emocionais. Além de alimentos, abrigo e vacinas, eles também precisam manter um equilíbrio mental. Então, é necessário saber identificar quando seu animal de estimação precisa de um psicólogo.

Nossos animais também são seres sociais. Eles são uma parte ativa da família, reconhecem os papéis de cada membro do grupo e posicionam-se de acordo. Qualquer alteração em toda a estrutura do seu ambiente pode desestabilizá-los.

Tal como acontece com os seres humanos, os animais de estimação geralmente resistem à mudança, o que é resolvido com os benefícios da ajuda psicológica. Além disso, eles têm memória, portanto, os traumas do passado, se não forem resolvidos, costumam afetar suas reações atuais.

Sintomas de que seu animal de estimação precisa de um psicólogo

Muitos especialistas concordam que existem certas mudanças de comportamento que são sinais de alerta. Quando o animal apresentar um ou vários desses sintomas, devemos prestar atenção. Se notarmos que o comportamento continua por alguns dias, é um sinal de que o nosso animal de estimação precisa de um psicólogo.

. Depressão ou falta de interesse. Ele fica o tempo todo deitado ou ausente e não demonstra interesse em brincadeiras ou outras ações de que gosta; parecem tristes e cansados.
. Falta de apetite. Sua comida permanece intacta ou ele mal a prova. Você pode tentar oferecer outros produtos para garantir que não é uma questão de gosto.
. Exaltações excessivas. Diante de uma abordagem afetuosa ou de ruídos externos, nosso amigo fica assustado; late excessivamente, rosna e se torna violento. Tem reações que denotam medo inexplicável e nervosismo para seu dono.
. Destrói objetos quando não vemos. Se, quando voltamos para casa, encontramos as almofadas dilaceradas, a casa ou alguns objetos destruídos, algo não vai bem. O animal teve uma crise e dedicou-se a quebrar, em sua solidão, tudo aquilo que seus donos mais amavam.
. Escapes incomuns. O animal começa a se esconder ou tenta fugir em diferentes oportunidades; algo não permite que ele fique calmo e ele não quer ficar em sua casa. Algo está aborrecendo seu cão e causando muitos danos a ele.

Por que seu animal de estimação precisa de um psicólogo?

Diferentes fatores podem ser aqueles que desequilibraram emocionalmente nosso animal de estimação. E muitos deles podem parecer insignificantes para o seu dono, então fica mais difícil descobrir se ele precisa de um psicólogo.

. Alguns animais de estimação geralmente têm um forte senso de possessividade. Algumas vezes chegam a se considerar donos de todo o entorno, até mesmo de seus donos. Se um novo animal de estimação chega em casa, um bebê nasce ou um novo hóspede chega para morar com a família, pode ser um golpe para o orgulho e a independência do animal.
. Mudança. Mudar de casa e até mesmo de cidade é muitas vezes muito estressante para nós humanos; para animais de estimação também. Todo o seu entorno é alterado, eles sentem falta de seu ambiente, seus aromas e ruídos. É um processo de adaptação que às vezes não pode ser superado sem ajuda profissional.
. Separações. As mudanças no tempo em que o animal passa com seu dono afetam seu estado mental. Mais trabalho, viagens em que ele não pode ir junto e até a morte são situações que acontecem. O animal não consegue entender o motivo da ausência e é comum que seu comportamento seja alterado.
. Traumas antigos. Acidentes, maus-tratos ou golpes traumatizam o animal. Permanecem em sua mente e vêm à tona nos momentos menos esperados. Isso acontece principalmente com cães adotados com um passado difícil; talvez eles tenham os melhores cuidados agora, mas apresentam reações estranhas, ou violentas e inesperadas. Nesses casos, não há dúvida de que o animal precisa de um psicólogo.

Recorrer a um psicólogo para o seu animal de estimação

É uma dúvida que muitas pessoas têm. Embora existam pessoas que já incorporaram isso como algo natural e necessário, outras ainda têm preconceitos. E acreditam que um veterinário ou até elas mesmas podem resolver o problema.

A verdade é que todas as pessoas que cercam o animal são importantes para tratar a saúde mental do animal de estimação. É um verdadeiro trabalho em equipe; o veterinário tem o conhecimento para começar e complementar sua avaliação com o psicólogo.

Porém, são os proprietários quem têm que acompanhar o pet durante as sessões: é uma questão de tempo, paciência e muito amor.