quarta-feira, 17 de março de 2021

Melhores amigos dos seres humanos, animais de estimação trazem conforto emocional e exigem cuidados


 
O isolamento social imposto pela pandemia motivou inúmeras pessoas a procurarem amigos de outras espécies, mas influencer alerta que os cuidados devem ser analisados, já que animais não são descartáveis.
 
Durante a pandemia cresceu ainda mais a procura por animais de estimação, fato que evidencia uma tendência já observada há anos nos lares brasileiros, com mais pets e menos crianças: conforme dados de 2015 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o número de mascotes nos lares brasileiros era de cem milhões, enquanto que o de crianças era de 45 milhões na época do levantamento, em 2013. O comportamento ganhou força no isolamento social. Só em São Paulo, a organização não governamental União Internacional Protetora dos Animais (UIPA), localizada na Zona Norte da capital paulista, registrou crescimento de 400% na procura por cães e gatos. No entanto, vale destacar que toda adoção ou compra de um mascote implica responsabilidades. “Antes de você adotar ou adquirir um pet você tem que saber como funciona a dinâmica da sua família, analisar seu estilo de vida, se você tem crianças, se tem tempo para passear, se mora em casa ou apartamento, se há algum jardim ou área verde, quais os cuidados que aquele animal precisa”, afirma Carolina Botelho, dona dos cães Dingo e Cacau. Ela é uma apaixonada por animais e seu amor pela dupla é tanta que criou o perfil do Instagram Os Paulistinhas, que reúne 202 mil seguidores, ou “aufãs”, como gosta de se referir. Na página, além de mostrar o dia a dia dos “aumigos” ela aborda temas como a responsabilidade dos tutores.
 
O principal motivo que leva a adotar ou a comprar um animal é a saúde mental. Pesquisa publicada em junho de 2020 na revista acadêmica Journal of Veterinary Behavior analisou o papel dos pets durante a pandemia do novo coronavírus. Foram analisadas as respostas de 1.297 pessoas na Espanha sobre sua relação com seus pets durante a quarentena. As medidas de isolamento social foram extremamente rígidas no País, com ação policial e multa para quem desrespeitasse. No total, 75% dos entrevistados disseram que os animais ajudaram a lidar com o período de confinamento. Carolina Botelho não só concorda, como também compartilha seu relato. “Para mim, em termos de cabeça, eles fazem muito bem. Na quarentena, se não fosse eles, eu acredito que eu teria ficado maluca, temos uma conexão muito forte, eles me dão força e me acalmam, são uma base”. Para ela, todo o trabalho e custos de ter um animal são recompensados. “Ter um mascote em casa chega a me emocionar, é muito maravilhoso, o brilho no olhar de um animal é absolutamente especial, eles nos olham nos olhos, não querem nada em troca além de um carinho e um afago. Eles não sabem falar, mas se comunicam com o olhar e com gestos, o melhor de tudo é que sempre falam a verdade, não existe um mascote que não seja sincero!”.
 
Responsabilidades
 
Para quem quiser entrar no maravilhoso mundo dos pets, a recomendação da tutora do Dingo e da Cacau é analisar tudo o que envolve receber um novo integrante na família. “Animal não é só dar água e comida, tem que brincar e dar atenção, é um serzinho com um coração que bate”, alerta Carolina. Os custos podem variar conforme a espécie e a raça, mas é importante ter em mente que não se resumem à alimentação apenas — que deve ser de boa qualidade — há que se levar em conta também consultas veterinárias, vacinas, remédios, brinquedos e custos gerais, como os envolvidos para levar o animal em uma viagem ou para pagar um local ou uma pessoa para cuidar do pet quando for viajar. “Tem que pensar em todos estes aspectos, se preparar inclusive para o fato de ter que abrir mão de algum passeio ou viagem por causa dele em alguma situação”, lembra Carolina. Tudo isso sem falar no tempo: eles precisam de atenção.
 
Cães de pequeno porte têm necessidades diferentes dos de grande porte, já os gatos têm outra dinâmica: são mais independentes e gostam de ficar em casa. No entanto, qualquer animal exige uma rotina de cuidados, que pode ser mais ou menos intensa. Portanto, antes de tudo, o ideal é conversar com profissionais e outros tutores para se informar qual é o perfil de pet ideal para você, jamais escolher apenas o mais bonito.


quinta-feira, 11 de março de 2021

Pediatra fala dos benefícios do convívio entre crianças e pets


 
Foi-se o tempo em que ter um animal de estimação era visto como arriscado  para a saúde das crianças. Hoje em dia, está comprovado que ter pets traz muitos benefícios para os pequenos: como auxiliar no combate e prevenção de certas doenças até ser capaz de levar mais felicidade para as crianças.

Mas, se você ainda tem dúvidas sobre as vantagens que isso pode trazer para seus filhos, a Pediatra e Alergista Infantil, Dra. Felícia Szeles, reuniu alguns dos bons  motivos para você estimular essa convivência:

.::. Benefício na imunidade - um dos maiores medos dos pais está relacionado às  alergias que os pets podem causar, mas os estudos mostram justamente o  contrário: ter animais de estimação desde bebê diminui a chance de rinite alérgica, asma e dermatite atópica. Isso acontece porque a presença dos animais acaba estimulando o sistema imune, permitindo a aquisição de tolerância e impedindo  o surgimento dessas alergias. Além disso, por melhorar o bem estar psicológico como um todo, diminui o stress, o que promove também uma melhora da  imunidade;

.::. Ajuda no combate à obesidade - ter um animal sempre deixa a criança mais  ativa, principalmente os que ela pode interagir mais, como gatos e  cachorro. Brincar e passear com os pets não deixa de ser um exercício,  diminuindo o sedentarismo e o tempo de telas, ajudando no controle da  obesidade;

.::. Auxilia no tratamento da ansiedade e depressão - principalmente nessa época  de pandemia, ter um companheiro em casa pronto para dar e receber carinho, alivia a tristeza desse isolamento social e permite suportar toda essas  mudanças de rotina com mais calma e tranquilidade;

.::. Ajuda com as emoções - a comunicação não verbal com um animalzinho é capaz  de ensinar muitas coisas do ponto de vista emocional, como a demonstração de  amor, a percepção de necessidades (como fome, medo, carinho), o cuidado com  o próximo, a noção de responsabilidade e a empatia.

“São muitos os benefícios dessa relação crianças e pets e sempre que sou  questionada sobre isso explico muito bem cada um deles. Mas vale lembrar que se a  criança já for alérgica, converse com o médico primeiro para verificar qual animalzinho  seria o mais ideal.”, explica a especialista.
 
Dra. Felícia Szeles
Formada pela Pontifícia Universidade Católica de Campinas (PUC - Campinas), é especialista em Pediatria e Alergia e Imunologia pela Santa Casa de Misericórdia de São Paulo.

Pediatra nas áreas de Puericultura, Infância e Adolescência, também realiza acompanhamento pediátrico pré-natal em gestante. Como Alergista, atua com foco no atendimento infantil.


quinta-feira, 4 de março de 2021

Resgatei um animal abandonado e agora?



Médicos-veterinários dão dicas para o resgate seguro e os cuidados com a saúde do animal

Em cidades de todo o País, é comum nos depararmos com animais soltos pelas ruas. A Organização Mundial da Saúde (OMS) estima que 30 milhões de cães e gatos estejam em situação de rua no Brasil, sujeitos a maus-tratos, falta de alimento e abrigo. Sensibilizadas pela situação, muitas pessoas acabam levando esses animais para casa, sem saber ao certo a melhor maneira de ajudá-los.

Em virtude desse cenário, que impacta a saúde pública e o bem-estar animal, o Conselho Regional de Medicina Veterinária do Estado de São Paulo (CRMV-SP) alerta para o problema do abandono e pondera como as pessoas devem proceder ao resgatar animais de rua.

Segundo a médica-veterinária Adriana Maria Lopes Vieira, presidente da Comissão Técnica de Saúde Pública Veterinária do CRMV-SP, ao recolher um animal da rua, a primeira medida deve ser levá-lo para uma consulta com um médico-veterinário, tomando todas as precauções no primeiro contato.

“É muito importante lembrar que, por se tratar de um animal desconhecido, ao realizar o manejo deve-se ter o máximo de cuidado para evitar acidentes ou agressões. Caso haja algum agravo causado pelo animal, a vítima deverá procurar atendimento médico o mais rapidamente possível”, orienta.

Dicas para um resgate seguro

A médica-veterinária Rosangela Gebara, que integra a Comissão Técnica de Bem-estar Animal do CRMV-SP, diz que é comum as pessoas recolherem animais das ruas, resgatando-os de situações de extremo abandono e risco, e também alerta para os cuidados com a segurança de quem está ajudando.

“Aproxime-se com cuidado e deixe o animal se acostumar com você. Uma boa dica é oferecer comida ou esticar sua mão para que cheirem (cães). Se estiver em uma via movimentada, peça ajuda de um amigo ou de quem estiver passando para afastar o animal dos carros. Em estradas você pode pedir ajuda à Polícia Rodoviária para isolar a área e resgatar os animais com segurança”, ressalta a médica-veterinária.

Antes de pegar um cão ou gato desconhecido no colo, Rosangela recomenda providenciar uma coleira ou focinheira, especialmente se o animal estiver ferido. “Ou use um cobertor para envolver e carregá-lo em segurança, evitando mordidas e arranhaduras”, sugere.

Cuidados com a saúde do animal

Em geral, o estado de saúde de um animal encontrado na rua é desconhecido, assim como seu comportamento, observa Adriana Vieira. “É indispensável que este animal passe pela avaliação de um médico-veterinário antes mesmo de ser levado para o local onde passará a viver”, reforça.

O profissional poderá estimar a idade do animal, verificar se há infestação por ectoparasitas, lesões, sinais ou sintomas de doenças da própria espécie ou zoonóticas (transmissíveis aos seres humanos), manifestação de dor, dentre outros.

“Também pode ser verificado se há identificação por microchip e, se houver, pode tratar-se de um animal que esteja perdido. Poderão ser solicitados exames laboratoriais como apoio diagnóstico e o adotante receberá orientações quanto à alimentação, ao manejo, higiene, cuidados sanitários, controle reprodutivo, bem-estar, vacinas, dentre outros cuidados”, complementa Adriana.

Dê tempo à adaptação

Para Rosangela Gebara, depois de o animal ser resgatado e ter passado pelo médico-veterinário para a avaliação inicial, deve-se dar tempo para que ele se adapte ao novo ambiente. “O ideal após o resgate, se o animal não estiver ferido ou muito debilitado, é levá-lo para um lugar seguro e tranquilo, oferecer água e comida e observar”, orienta.

Quanto aos cuidados com pets mais ariscos, Adriana diz que algumas alterações de comportamento podem estar relacionadas a problemas orgânicos. “A agressividade, por exemplo, pode ser decorrente de desequilíbrios hormonais ou presença de dor. Assim, faz-se necessário que o médico-veterinário avalie se há alterações comportamentais e suas possíveis causas (orgânicas ou não) e a conduta a ser adotada”, explica.

Paciência e amor

Cães e gatos podem demorar semanas para se acostumar ao novo ambiente e a novas pessoas. “Se você resgatou um gato, tome mais cuidado ainda com fugas e acidentes. Se morar em apartamento, as janelas devem ser teladas” explica a médica-veterinária Rosangela Gebara.

Se o animal foi resgatado em uma situação de maus-tratos, ele pode ficar traumatizado por muitos dias. “Procure dar tempo ao tempo e, se for necessário, peça orientação a médicos-veterinários comportamentalistas ou a adestradores para fazer a socialização correta. Oferecer petiscos e ter muita paciência e amor ajuda nesta fase”, diz Rosangela.

Lar provisório

Se você não tem como ficar com o animal resgatado definitivamente, acolha-o como um lar provisório até conseguir uma família definitiva. De acordo com Rosangela, um lar provisório não tem que ser perfeito ou espaçoso. Basta ter uma área de serviço ou um cantinho no quintal, onde o animal resgatado possa se proteger do frio e do calor também.

Dá para improvisar uma cama com um cobertor ou moletom velho. “O ideal é alimentar com ração específica para a espécie, idade e porte. É importante deixar sempre água limpa e fresca à vontade”, orienta.

O CRMV-SP orienta que, ao encontrar um animal abandonado que não se possa adotar, entre em contato com a prefeitura para verificar se há algum serviço responsável pelo recolhimento ou cuidados com esses animais. Em algumas cidades, inclusive, existem programas comunitários voltados a esse tipo de cuidado.

Como ajudar um animal de rua

1. Aproxime-se com cuidado e tome as medidas de segurança necessárias;
2. Leve o animal ao médico-veterinário o quanto antes;
3. Verifique se o animal realmente não tem dono. Usar as redes sociais pode ajudar a descobrir se o animal está mesmo abandonado;
4. Caso não possa ficar com o animal, procure a prefeitura para saber se há algum serviço responsável pelo recolhimento ou cuidados com esses animais. Levar em feiras de adoção e ou pedir ajuda de ONGs para encontrar um novo dono pode ser uma opção;
5. Tenha paciência com a adaptação do animal e siga sempre as orientações do médico-veterinário.
 
Sobre o CRMV-SP

O CRMV-SP tem como missão promover a Medicina Veterinária e a Zootecnia, por meio da orientação, normatização e fiscalização do exercício profissional em prol da saúde pública, animal e ambiental, zelando pela ética. É o órgão de fiscalização do exercício profissional dos médicos-veterinários e zootecnistas do estado de São Paulo, com mais de 43 mil profissionais ativos. Além disso, assessora os governos da União, estados e municípios nos assuntos relacionados com as profissões por ele representadas.

quinta-feira, 25 de fevereiro de 2021

Hora do passeio: Quais os cuidados necessários com os pets?


 
Momento de lazer requer alguns cuidados para manter a segurança e o bem-estar do pet

O passeio é, sem sombra de dúvidas, a hora mais aguardada pelos cães.  É como se cada pisada pra fora de casa trouxesse um mar de possibilidades a serem exploradas,  estimulando o instinto investigativo do animal e tendo papel fundamental para a sua qualidade de vida. As caminhadas, mesmo que curtas, são importantes não apenas para a socialização do pet como também para o estímulo da parte física e psicológica.

“É durante o passeio que o pet explora seus sentidos, desestressa, conhece outros animais e humanos, gasta toda a energia acumulada, além desse ser um momento de conexão entre o tutor e o cão”, conta a médica-veterinária e gerente de produtos da Unidade de Pets da Ceva Saúde Animal, Fernanda Ambrosino.

Porém, para que a aventura exploratória aconteça com toda a segurança e sem nenhum problema para o pet e o tutor, é importante se atentar  a alguns pontos. Por isso, para facilitar essa rotina, a profissional listou os cuidados que devem ser adotados ao levar os cães para passear. Confira:

.:. Sempre utilize a guia e coleira com identificação: Por mais comportado e obediente que seja o pet, o uso do acessório é indispensável para manter a segurança do cão. Dessa forma, ele estará identificado caso se perca do tutor e também será possível tirá-lo de alguma situação perigosa, como por exemplo, se ele se aproximar de algum inseto ou caso seja preciso desviar seu caminho de um desnível no chão.

.:. Planeje passeios diferentes: Mudar o lado da rua, dar a volta no outro quarteirão, procurar uma praça nas redondezas ou visitar um parque diferente são boas opções para dar uma diversificada nos passeios e não cair na rotina. Os pets também enjoam das mesmas coisas e lugares, e muitas vezes mudanças pequenas já trazem uma outra energia para o animal.

.:. Segurança na saúde também é importante: Manter as vacinas, vermifugação e o uso de antipulgas e carrapatos em dia é fundamental, não apenas para um passeio mais seguro, mas também para manutenção da saúde do pet. Além disso, com os controles em dia, o animal estará protegido e poderá interagir tranquilamente com outros cães ou se divertir na grama, sem que o tutor se preocupe com possíveis infestações por parasitas ou outras doenças.  

.:. Cuidado com os horários, principalmente no verão: O sol forte pode causar vários problemas como doenças de pele, desidratação e queimaduras. O ideal é passear antes das 9h da manhã e depois das 17h, quando o chão não está muito quente e não há riscos de queimar as patas do pet. Aliás, o tutor pode verificar a temperatura do chão pisando descalço ou encostando o dorso da mão por alguns minutos, se estiver muito quente, o pet terá a mesma sensação.  

.:. Leve água e petiscos. Em dias quentes ou em caminhadas longas, ter água para oferecer ao pet em períodos de descanso é essencial. A água refresca e evita que ocorra desidratação. Os petiscos são recomendados para os passeios longos, porque mesmo que os cães não façam grandes refeições fora de casa, ter o petisco específico do pet evita que ele sinta fome, caso gaste muita energia. Além disso, o item pode ser usado como recompensa em uma brincadeira ao ar livre.
 
.:. Deixe o pet aproveitar o passeio: Para os cães, o passeio é bem mais que uma simples caminhada, ele serve para marcar território, cheirar as coisas em volta, fazer contato com outros animais, desenvolver habilidade social, desestressar e liberar energia. Por isso, tente programar caminhadas onde seja possível deixar o animal mais à vontade em relação ao espaço e ao tempo.

.:. Respeite os limites do cão: É preciso saber que não existe tempo correto de passeio, e quem dita ele normalmente deve ser o pet. Cada animal tem uma necessidade de tempo e distância específica. Alguns dias, pode ser que o cão queira andar sem parar, em outros pode ser que apenas uma caminhada curta já seja suficiente. Respeitar os limites e as vontades do pet neste momento deixa o passeio mais prazeroso para as duas partes.

.:. Cuidado com a higienize do pet ao retornar para casa: As patas dos cães são como pequenas almofadas úmidas que retêm a poeira e a terra dos locais onde pisam. Por isso, ao retornar para casa é fundamental higienizar a região para evitar que o animal ou o ambiente se contamine. Para isso, o tutor deve lavar a pata do cão com água e sabão neutro, limpando com cuidado entre os dedos e debaixo da unha. Na sequência é preciso secar bem a região, pois a umidade permite que fungos e bactérias se desenvolvam.

Sobre a Ceva Saúde Animal

A Ceva Saúde Animal é uma multinacional francesa, comprometida com o desenvolvimento de produtos inovadores para o mercado de saúde animal. A empresa, que está presente em mais de 110 países, foca sua atuação na produção e comercialização de produtos farmacêuticos e biológicos para animais de companhia e produção. Mais informações em: www.ceva.com.br.

segunda-feira, 22 de fevereiro de 2021

Cão Sansão volta a andar graças a prótese doada pela Patas Para você


 
Associação de proteção animal Patas Para Você doa prótese para o cão Sansão, que perdeu as pernas traseiras por maus-tratos
 
Sansão finalmente vai voltar a andar. O cão da raça pitbull, que em 2020 perdeu as duas pernas traseiras por maus-tratos, recebeu uma prótese canina de última geração doada pela associação de proteção animal Patas Para Você.

A prótese, desenvolvida em Denver, nos Estados Unidos, conta com a mais alta tecnologia na área de próteses animais, em material termoplástico, feita sob medida para substituir uma das pernas traseiras do animal.
Para a confecção da prótese, foi feito um molde de gesso sintético, com base no membro afetado, permitindo que a prótese seja similar ou quase igual a perna perdida. É uma pena que só foi possível substituir uma das duas pernas traseiras do cãozinho, porque elas foram amputadas em áreas diferentes.
Apenas a esquerda possibilitou o encaixe da prótese.

Para relembrar o caso, Sansão, um cão de raça pitbull, foi amordaçado com arame farpado no focinho e teve suas pernas traseiras decepadas. O caso gerou manifestações a favor de normas mais severas contra atos cruéis a animais. Assim, uma nova Lei que criminaliza os maus tratos aos animais foi sancionada em 29 de setembro de 2021 e ficou conhecida como “Lei Sansão”.

A prótese vai possibilitar que Sansão volte a andar, com três patas, após um breve período de adaptação. Com a doação, a associação de proteção animal Patas Para Você, mantida pelo filantropo Alexandre, faz jus ao nome, oferecendo de presente uma “pata para Sansão”.

Sobre a associação

A Patas Para Você é uma associação beneficente, assistencial e sem fins lucrativos de proteção aos animais. O trabalho realizado pela Patas Para Você, que tem sede na capital paulista, é diferenciado e algo inédito no Brasil porque funciona como um suporte de extrema importância, inclusive aos protetores, oferecendo tratamento especial aos cães mais necessitados. Cada procedimento cirúrgico envolve os melhores tipos de exames veterinários e os profissionais mais qualificados do mercado. Através de seu presidente Alexandre Soares, mais de 1.200 cachorros já foram amparados.

Sobre Alexandre Soares

Desde 2010, Alexandre Soares se tornou filantropo e em 2015 se aposentou para dedicar-se a causas sociais onde tem a proteção dos animais como um dos seus pilares mais relevantes. Já foi o principal mantenedor de instituições como Clube dos Vira-Latas (2015), Rancho dos Gnomos (2016) e Ampara Animal (2016 a 2019), além do Instagram Adote Um Coração (2019 e 2020). Alexandre Soares também é envolvido em grandes causas filantrópicas no exterior como a Fundação Roger Federer - que tem a missão de promover o acesso de crianças desamparadas à educação e esporte -, que ele ajuda financeiramente desde 2010. Em 2012, o tenista suíço Roger Federer quis conhecê-lo pessoalmente devido ao alto nível de contribuições realizadas por Alexandre à fundação de Federer e desde então se tornaram amigos.

quinta-feira, 11 de fevereiro de 2021

7 razões para adotar um cão (em vez de comprar)


 
Em vez de comprar um cãozinho, por que não acolher um pet abandonado?
 
Os números sobre o abandono de pets no Brasil surpreendem e comovem. São mais de 30 milhões de cães abandonados nas ruas e em abrigos, esperando por um lar, de acordo com uma pesquisa realizada pela Organização Mundial da Saúde (OMS).
 
Por outro lado, existem 52,2 milhões de pets nos lares brasileiros, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Ou seja, os brasileiros são apaixonados por animais, ao mesmo tempo em que o país lida com altos índices maus-tratos e descaso com os pets.
 
Então, em vez de comprar um cãozinho, por que não acolher um pet abandonado? A associação de proteção animal Patas Para você selecionou 7 boas razões para escolher a segunda opção:
 
1. Adotar é resgatar uma vida
Os cães de rua vivem em um contexto vulnerável a diversos tipos de maus-tratos, correndo risco de vida. Os que vivem em abrigos, por sua vez, por mais que recebam cuidados, não têm o mesmo carinho e atenção igual ao de um dono. Quem adota, garante ao animal a oportunidade de sobreviver e desfrutar de uma vida mais feliz e saudável.
 
2. Adotar faz bem para a saúde
Diversos estudos mostram que ter um pet em casa faz bem à saúde. O convívio, afinal, estimula passeios, que por sua vez resultam em atividade física, contribuindo para que o dono não desenvolva estresse, ansiedade ou depressão. Do mesmo modo que quem adota pratica o bem para o pet, o animal proporciona momentos de alegria para a família toda.
 
3. Adotar não custa nada
Quem opta por acolher um animal abandonado economiza dinheiro, afinal, não precisa comprar nada. Cães de raça, em geral, são vendidos por preços altos e requerem cuidados que implicam em gastos com veterinário. Uma comparação entre um cachorro adotado e um comprado é que, além de o primeiro ser gratuito, os abrigos e organizações cuidam da saúde dele como um todo, incluindo a vacinação, tornando o processo mais fácil.
 
4. Adotar evita surpresas futuras
Algumas pessoas têm receio de adotar um cão adulto, por acreditar que terão dificuldades de adaptação em seu novo lar. Mas isso é relativo. Os animais acolhidos nessa fase costumam ser mais gratos. O cão adulto também evita surpresas, como crescer mais que o esperado ou apresentar um comportamento diferente de quando era filhote. Além disso, boa parte deles  já vem castrada.
 
5. Adotar ameniza o sofrimento dos animais
O mercado de compra e venda de pets pode ser cruel. É comum ver criadores que exploram os animais de raça, forçando a reprodução em sequência, para gerar mais filhotes, infelizmente. Nesses criadouros, muitos animais não recebem atendimento médico adequado e vivem em ambiente com pouca ou nenhuma higiene. Adotar significa não financiar esse tipo de sofrimento imposto aos animais.
 
6. Adotar é mais sustentável
Nem todos os cães são adequados para o clima em que vivem. Os Huskys siberianos, por exemplo, necessitam de baixas temperaturas e sofrem com o calor. Optar por um cão vira-lata é uma atitude sustentável, pois evita que um animal sofra para se integrar ao clima ou ao estilo de vida do dono. E mais: como a maioria dos pets abandonados são Sem Raça Definida (SRD), eles são mais resistentes que os de raça e por esse motivo têm melhor imunidade e ficam menos doentes.
 
7. Adotar diminui o número de cães abandonados  
Todos os animais merecem respeito, amor e proteção. Por essa razão, a adoção responsável proporciona uma vida digna para o pet. Além de tudo, quem adota salva mais uma vida, pois o cão adotado abre espaço para que outro animal de rua seja resgatado e acolhido.
 
Sobre a associação
A Patas Para Você é uma associação beneficente, assistencial e sem fins lucrativos de proteção aos animais. O trabalho realizado pela Patas Para Você, que tem sede na capital paulista, é diferenciado e algo inédito no Brasil porque funciona como um suporte de extrema importância, inclusive aos protetores, oferecendo tratamento especial aos cães mais necessitados. Cada procedimento cirúrgico envolve os melhores tipos de exames veterinários e os profissionais mais qualificados do mercado. Através de seu presidente Alexandre Soares, mais de 1.200 cachorros já foram amparados.
 
Sobre Alexandre Soares
Desde 2010, Alexandre Soares se tornou filantropo e em 2015 se aposentou para dedicar-se a causas sociais onde tem a proteção dos animais como um dos seus pilares mais relevantes. Já foi o principal mantenedor de instituições como Clube dos Vira-Latas (2015), Rancho dos Gnomos (2016) e Ampara Animal (2016 a 2019), além do Instagram Adote Um Coração (2019 e 2020). Alexandre Soares também é envolvido em grandes causas filantrópicas no exterior como a Fundação Roger Federer - que tem a missão de promover o acesso de crianças desamparadas à educação e esporte -, que ele ajuda financeiramente desde 2010. Em 2012, o tenista suíço Roger Federer quis conhecê-lo pessoalmente devido ao alto nível de contribuições realizadas por Alexandre à fundação de Federer e desde então se tornaram amigos.

segunda-feira, 8 de fevereiro de 2021

Campanha de doação de Sangue une tutores e cães para fazer o bem



Ação do West Plaza é realizada em parceria com o projeto Amor se Doa e a clínica Pets&Life
 
O Shopping West Plaza realiza no próximo dia 12 de fevereiro a campanha “Doação de Sangue Humano e Pet” em parceria com o projeto “Amor se Doa” e a clínica Pets&Life, com o objetivo de ajudar a abastecer os estoques dos bancos de sangue tanto de pessoas como também dos pets.

A ação tem como proposta fazer um chamado para que os doadores incentivem amigos e familiares a ajudarem outras pessoas e pets, já que em razão da pandemia, houve uma baixa na colaboração de doações de ambos.

Para os humanos, a ação é realizada das 9h às 16h e acontece com agendamento prévio de horários, seguindo as normas de distanciamento social, higiene e controle de fluxo, com todos os cuidados na prevenção contra o coronavírus. O agendamento deve ser feito pelo site Sympla (http://bit.ly/DoacaoDeSangueWestPlaza).
Os interessados em participar da ação precisam ter mais de 16 anos, estar bem de saúde e portar documento de identidade oficial com foto, além de preencher alguns pré-requisitos, como:

. Não fumar por, pelo menos, duas horas antes da doação;
. Não ter ingerido bebidas alcoólicas por, no mínimo, 12 horas antes da coleta;
. Gestantes e lactantes não podem doar (exceto mães de crianças a partir de 1 ano);
. Em caso de ter tido alguma infecção recentemente, a doação é liberada após 14 dias depois do tratamento de antibióticos;
. Não ter realizado procedimentos como aplicação de piercings e/ou tatuagens nos últimos 12 meses;
. Menores de 18 anos só podem realizar as doações mediante termo de autorização dos responsáveis;
. Para os idosos doarem, a primeira doação deve ter sido até os 61 anos.

Já para os cães, a ação acontece durante o período das 10h às 16h, com a presença de um hemocentro móvel localizado no Boulevard do shopping. Cada bolsa de sangue pode salvar a vida de até três cães.

Antes da coleta é realizado o hematócrito (exame que verifica se o cão não possui anemia) e exame físico do animal. Após a doação os cachorros recebem gratuitamente exames de sangue e acompanhamento renal, para garantir um controle geral da saúde do pet.

Para participar da ação os cachorros devem possuir no mínimo 15kg e seguir alguns critérios:

. Ter entre 1 e 8 anos;
. Estar clinicamente saudável;
. Estar vacinado e vermifugado (comprovado pela carteira de vacinação);
. Estar sem pulgas e carrapatos;
. Não ter passado por procedimento cirúrgico recente (nos últimos dois meses);
. Caso seja fêmea, não estar no período de gestação ou com filhotes.
 
Serviço - Campanha “Doação de Sangue Humano e Pet” - Shopping West Plaza
Data: 12/02
 
Doação de Sangue humano
Horário: 9h às 16h
Agendamento: Sympla - http://bit.ly/DoacaoDeSangueWestPlaza
 
Doação de Sangue Pet
Horário: 10h às 16h
Local: Boulevard
 
Endereço: Av. Francisco Matarazzo - Água Branca, São Paulo - SP
Mais informações Shopping West Plaza pelo site:  www.westplaza.com.br ou pelo telefone (11) 3677 4236.