quinta-feira, 22 de dezembro de 2016

7 motivos questionáveis de quem abandona o animal de estimação


Quando as férias começam, um problema recorrente ganha contornos cruéis: o abandono de animais domésticos. No Brasil, a quantidade de cães e gatos que são sumariamente despejados aumenta em 20%, em média, segundo entidades protetoras de animais. Viagens são apenas um dos motivos questionáveis para o abandono dos bichos.

1 Mudança de residência
Um dos motivos mais citados nas pesquisas diz respeito à mudança de casa para uma menor ou para algum condomínio que não permite animais. Aqui o problema é o conceito de animal de estimação, que não deve ser considerado algo descartável. Ao contrário, quem compra ou adota um cão ou gato deve saber que esses animais vivem, em média, mais de 15 anos. A família precisa considerar este "membro da família" na hora de fazer seus planos de mudança. O novo lar deve ser adequado para o grupo todo, inclusive os eventuais bichos que os humanos dizem estimar.

2 Ninhada inesperada
Outra motivação comum de se ouvir é que os bichos foram abandonados porque a fêmea teve vários filhotes. Este problema é um dos mais cruéis, pois pode ser facilmente evitado. A posse responsável de cães e gatos prevê a esterilização dos bichos, que evita a procriação indesejada. Em algumas cidades do país, o comércio e a adoção de animais não castrados são proibidos por lei. Esse é um procedimento cirúrgico simples e razoavelmente barato, e muitas entidades fazem o procedimento gratuitamente. Além de ser um gesto de amor pelo bicho, também é uma ação de utilidade pública, pois ninhadas abandonadas nas ruas aumentam o risco de transmissão de doenças.

3 Falta de dinheiro
Alimentar e medicar o animal de estimação pode não ser muito barato, especialmente pra cães de raça da moda, pois carecem de cuidados especiais. E a tendência é que o gasto aumente na medida em que os animais vão ficando mais velhos. Essa conta deve ser feita na hora de decidir por ter um animal em casa. Abandonar o bicho no momento em que ele mais precisa de cuidados é duplamente cruel: ele terá mais dificuldades em viver razoavelmente bem por conta própria, nas ruas, e terá menor potencial de adoção por estar mais velho.

4 Comportamento inadequado
Animais têm temperamentos e perfis variados, como acontece com os humanos, aliás. É fundamental que a família pesquise sobre as característica do bicho que pretende ter em casa para não ser surpreendida no futuro e "ter" que abandonar o companheiro depois. E se o comportamento considerado inadequado "aparecer" com o tempo, o que é muito raro, há vários tratamentos e truques que veterinários podem recomendar para colocar o bicho na linha novamente.

5 Férias prolongadas
A família programou merecidas férias prolongadas e não tem como levar seu animal de estimação. Para resolver esse problema sem ter que jogar seu amigo peludo fora basta incluir a despesa com hotelzinho ou com a estadia em casa de conhecidos no orçamento das férias. Há lugares com todos os preços e é possível pagar bem barato para manter seu pet seguro, alimentado e feliz durante a ausências dos donos. Mas a melhor opção é, sem dúvida, planejar as férias em locais em que o bicho também é bem-vindo. Tem crescido muito o número de hotéis e pousadas que aceitam animais.

6 Falta de tempo para cuidar
Sim, animais demandam atenção e tempo. Se for um cão, precisa sair para passear e fazer suas necessidades pelo menos duas vezes ao dia. Gatos são mais independentes, mas precisam ser escovados e banhados com regularidade. Ou seja, bichos de estimação não são bonecos ou brinquedos que possam ser colocados em um armário quando você estiver sem tempo. Uma das vantagens de se ter bicho em casa está exatamente no aprendizado compulsório de gestão de tempo. O agradecimento do companheiro vai fazer valer a pena.

7 Nasceu o filho
Crianças e animais não são incompatíveis e tendem a ter convivência harmônica e agradável. Exceto para os raros casos em que há problemas sérios de saúde, como alergias, ou algum tipo de violência, não há contraindicações para se ter bichos e bebês no mesmo ambiente. Além disso, talvez não seja exatamente um bom exemplo de humanidade que seu filho cresça e saiba que o bicho que vivia no lar havia anos foi descartado quando ele chegou ao mundo.

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