sexta-feira, 18 de setembro de 2020

Pensando em ter um aquário? Confira algumas dicas


 
De acordo com especialista é importante optar por animais cultivados em fazendas e criadouros, objetivando sempre a sustentabilidade da espécie e do meio ambiente.

Pequenos, coloridos e charmosos, os peixes ocupam a 4º posição no ranking de animais de estimação preferidos pelos brasileiros, segundo a Abinpet (Associação Brasileira da Indústria de Produtos). Mas, como qualquer outro pet, precisam de atenção e cuidados. De acordo com a bióloga Marília Palhares, do Aquário de Ubatuba, é importante optar por animais cultivados em fazendas e criadouros, "objetivando sempre a sustentabilidade da espécie e do meio ambiente".

Para que não haja dúvidas na hora de escolher os moradores do seu aquário, Marília preparou um tutorial básico sobre o assunto. Confira!

ESPÉCIES DE ÁGUA DOCE.

Molinésia Velifera: originário do México, eles são comuns em aquários devido sua variedade de cores e seu porte pequeno. Podem chegar até 11cm no caso das gêmeas. Apresentam um comportamento pacifico e comunitário. Se alimenta de outros animais, como crustáceos e vegetais. Por ser um peixe de água alcalina o pH (Potencial Hidrogeniônico) do seu aquário deve ficar entre 7.2 a 8.

Bettas: são os preferidos das crianças devido a sua coloração e exuberantes nadadeiras. Ideais para aquários pequenos, os machos são agressivos e por isso devem ficar sozinhos. Já as fêmeas da mesma espécie a relação é harmônica. Sugere-se aquário de 20l (litros) a 30l.

Tetra neon: adora viver em cardume, são coloridos e simples de cuidar. A espécie é comum em rios tropicais da América do Sul e são amplamente cultivados em fazendas. O recomendável é que o pH da água fique de 6 a 7 e em uma quantidade de 5L a 10L por indivíduo. Eles são peixes onívoro e aceitam com facilidade alimentação seca.

ESPÉCIES DE ÁGUA SALGADA.

Peixe Palhaço: são os mais desejados para os aquaristas amadores de água salgada. São encontrados nas regiões recifais ao longo da costa da Austrália e sudeste da Ásia. Com exceções, o palhaço são fáceis de cuidar mas podem ser agressivos e não se darem bem com outras espécies. São onívoros e alimentam-se tanto de outros animais quanto plantas. O indicado é que o pH da água seja de 8 a 8.6.

Quando jovens suas glândulas sexuais são capazes de produzir tanto óvulos quanto espermatozoides e ao atingirem o estágio de pré-adultos, tornam-se machos sexualmente ativos. Eles podem viver cerca de 16 anos em cativeiro.

Wrasses: são peixes de movimento rápido e de muita energia. Comem pequenos crustáceos, moluscos, outros peixes menores, algas e pequenos animais marinhos. A espécie vive bem na água de pH entre 8 a 9.

PRIMEIRO AQUÁRIO.

1- Planeje seu aquário com peixes de mesmo pH, temperatura, nível de agressividade e tamanho próximo.

2- Existem duas classificações que distinguem a maioria dos peixes e seus ambientes: de água doce e os marinhos. A divisão é feita com base no pH da água. Espécies marinhas vivem em ambientes mais alcalinos, entre 8,1 e 8,5. Já os peixes de água doce suportam maior acidez, vivendo em aquários com pH entre 5 e 9.

3- Substrato: é determinante e influenciará no Ph da água.

4- Iluminação: é necessário adequar a iluminação em níveis de crescimento bacteriano e bem estar do animal, buscado reproduzir ao máximo seu habitat natural.

5- Controle de temperatura: monitorar e manter a temperatura constante, tentando ao máximo reproduzir o habita natural da espécie.

6- Movimentação da água: uma simples bomba de circulação ou um pequeno filtro são suficientes para a reprodução do ecossistema escolhido em seu aquário.

7- Sistema de filtragem: por ser um sistema fechado, tudo que se coloca dentro lá permanece. Excesso de alimentação, fezes e animais mortos entrarão em decomposição. A filtragem mecânica ou química é fundamental para o equilíbrio deste ecossistema!

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