quarta-feira, 30 de setembro de 2015
Distúrbios comportamentais em animais
Ter um animal de estimação parece ser fácil. Imaginamos que eles apenas precisam de ração, água, um banho na semana, fazer as vacinas e vermífugo e tudo certo! Porém a realidade é outra. Da mesma forma que nós eles também necessitam de horas de lazer, amor, carinho, beijos, brincadeiras, passeios, eles também sentem estresses, medo, tristeza e sofrem com a perda.
Hoje vejo muitas pessoas adquirindo animais de estimação para substituir algo que ainda não tem, ou perderam, ou até mesmo para dar aos filhos como forma de distração e brinquedo, esquecendo que trabalhamos e passamos boa parte do tempo fora e muitos desses animais ficam em casa sozinhos, presos em cômodos pequenos ou em canis. Quando chegamos do nosso serviço o que eles mais querem é a nossa atenção, e nós pelo nosso cansaço queremos chegar em casa por as pernas para cima e descansar. Alguns animais não se acostumam com presença de crianças, pois algumas não sabem diferenciar quando eles não querem mais brincar, outras crianças por serem muito pequenas não entendem que não pode puxar o rabo, os pelos, as orelhas, colocar o dedo dentro dos olhos. Claro que existem exceções de crianças que já entendem que certas coisas não podem ser feitas a eles, gerando um sofrimento no bichinho de estimação quando a criança vai para a escola e seu companheiro de brincadeiras ainda não chegou.
Acompanho na clínica médica de pequenos animais muitos proprietários procurando ajuda e tendo como queixa que seu animal de estimação está apresentando comportamentos diferentes dos habituais. A pergunta que eu faço é:
. Que tipo de comportamento ele vem apresentando?
. Você mudou algo em sua rotina?
. Quanto tempo você fica fora de casa?
. Mora em apartamento ou casa? Se mora em casa seu quintal é grande? Onde seu animal passa a maior parte do tempo?
. Você leva seu animal de estimação passear ou brincar?
. Teve a introdução de um novo membro na família ou outro animal de estimação?
. Tem crianças em casa? O animal gosta de crianças?
. Teve a perda de algum ente querido que este animal ficava mais tempo junto?
Todas as mudanças que ocorrem em nosso cotidiano podem de alguma forma refletir em algum distúrbio de comportamento nesses animais, sendo gerados devido ao estresse que o mesmo é submetido.
Os sinais clínicos mais observados são:
. Lambeduras compulsivas em algum lugar especifico de seu corpo, como exemplo as patas:
. Automutilação;
. Ficar andando em um mesmo cômodo da casa várias vezes ao dia;
. Defecar e urinar em locais que não eram de seu costume como em cima do sofá;
. Destruir objetos;
. Comer objetos estranhos;
. E até mesmo, agressão ao próprio dono.
Dependendo de cada caso algumas medidas em casa devem ser tomadas ajudando no tratamento do animal, em outros mais avançados é necessário a introdução de medicamentos ansiolíticos ou antidepressivos no tratamento.
Para ver seu animal de estimação bem e feliz procure passear mais vezes ao dia com ele, compre brinquedos recreativos que os distraia enquanto você não está em casa, não deixe ele preso em locais muito pequenos várias horas do dia, se têm crianças imponha limites em certas brincadeiras, nem todos os animais gostam de ser perturbados o tempo todo, se ocorreu a perda de alguém dê mais atenção a ele, se um novo animal foi introduzido no lar mostre a ele que os dois são importantes e que terão o mesmo carinho. Hoje existem até Pet Creches para animais de estimação onde eles passam o dia brincando e se distraindo.
Evite que seu animalzinho seja dependente de medicações, pois ele têm você e necessita de sua atenção! Lembre-se que para ele você é o melhor remédio!
terça-feira, 29 de setembro de 2015
5 razões para adotar um animal de estimação em casal
Adotar um animal de estimação em casal pode ser muito positivo para você. E muito mais será se você adotar um animal sem lar. Estas são as razões para adotar um bichinho com o seu parceiro, confira!
Formam uma família
Agora você, ele e o pequeno que chegou são uma verdadeira família! E vão começar a dividir as tarefas domésticas e os cuidados deste membro adorável.
Muitos animais estão nas ruas sem um lar
Há uma grande quantidade de animais que não têm um teto ou estão em um abrigo de animais à espera de alguém para fazê-los parte de sua família.
Faz companhia quando o outro não está
Um animal de estimação vai ajudar você a não sentir tanta falta de seu parceiro quando viajar a trabalho ou sair com os amigos. Acredite, quando você estiver sozinha será o seu companheiro perfeito e não deixará ficar entediada.
Praticam a ser papais
Se você realmente quer ter um animal de estimação, cuide e trate-o como um membro da família. Você será uma ótima mãe ao praticar para quando o bebê chegar em suas vidas.
O vínculo é fortalecido
Sem brigas por qualquer coisa, os dias em que as coisas não saem como planejadas, este pequeno os ajudará a esquecer dos problemas e desfrutar com vocês.
sexta-feira, 25 de setembro de 2015
Merial alerta sobre a importância da vacinação antirrábica nos animais de estimação
Campanha Nacional de Vacinação Animal começa no dia 28 de setembro, data em que também será celebrado o Dia Mundial de Luta Contra a Raiva.
Dados da Organização Mundial da Saúde (OMS) apontam que a raiva está presente em mais de 150 países, principalmente, no território da Ásia e África. Trata-se de uma zoonose, ou seja, transmitida do animal para o homem, sendo extremamente grave e fatal. A transmissão do vírus da raiva acontece através de mordidas ou arranhaduras de animais infectados, na maioria das vezes cães e gatos, por estarem mais presentes no dia-a-dia dos humanos.
Apesar de não ter cura, a raiva possui a vacinação como método de prevenção eficaz. Segundo estimativa da Organização Mundial da Saúde Animal (OIE) de 2014, grande parte dos países poderiam gastar até 10 vezes menos se investissem em um forte programa de vacinas para cães e gatos, ao invés de gastar com a profilaxia pós-exposição (PPE), um tratamento de alto custo para o poder público. A PPE é utilizada em caso de acidente com animal suspeito de raiva, onde a pessoa precisa de acompanhamento médico imediato. Em levantamento feito pela ONU, ficou constatado que a raiva faz mais de 60 mil vítimas por ano, muitas delas crianças.
“Não existe nenhum medicamento com eficácia comprovada na cura dessa doença, portanto a vacinação é o método mais eficiente na prevenção. Alertar a população para a importância da vacinação do seu pet é essencial para garantir a proteção tanto em animais, quanto em humanos. A vacinação para os animais adultos deve acontecer anualmente e os filhotes, a partir do 3° mês de vida”, orienta a médica veterinária Fabiana Grecco, Gerente de Produtos de Animais de Companhia da Merial Saúde Animal.
Como agir:
Lavar o local afetado com muita água e sabão é a primeira providência a ser tomada após levar uma mordida, pois isso pode impedir que os vírus contidos na saliva do animal infectado se espalhem
Encaminhar a vítima imediatamente para atendimento médico
Sinais clínicos da raiva nos animais. Inicialmente, cães e gatos doentes podem não apresentar nenhum sintoma, mas, ainda assim, podem infectar pessoas em caso de mordida. Alguns sintomas que podem ser observadas são: mudanças bruscas de comportamento (inquietação, andar sem rumo, agressividade), dificuldade para engolir, anorexia, paralisia dos membros posteriores, salivação abundante e, pode haver também, alteração no latido (uivo rouco) e óbito.
Sinais clínicos da raiva em humanos. Inicialmente podem ocorrer: febre, tontura, dor de cabeça, mal estar e muitas vezes formigamento, pontadas ou sensação de queimação no local da mordida. Posteriormente, a doença irá acometer o sistema nervoso central, apresentando dificuldade em deglutir, desidratação, paralisia e convulsão, evoluindo para coma e morte. O tempo que a doença demora a se manifestar em humanos costuma ser de um a três meses, podendo variar de uma semana a um ano. Porém, no curso normal da doença o óbito ocorre em cerca de 5 a 7 dias, após início do quadro clínico.
quinta-feira, 24 de setembro de 2015
Animais de estimação são tendência nos casórios
É moda, pelo jeito!!!!! bem, pelo menos faz promoção da vida animal...
Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgados este ano, as famílias brasileiras hoje cuidam de 52 milhões de cães contra 45 milhões de crianças. E a paixão pelos animais não fica de fora no momento mais importante da vida dos casais. Alguns dos bichinhos, inclusive, participam do casamento das mais variadas forma.
Se você é ama bichinhos e não quer deixar o amiguinho peludo de fora do enlace, aqui vão algumas dicas de Taciana Galvão, coordenadora do Wedding Code, evento que vai reunir tudo para noivas no Shopping Rio Mar entre os dias 16 e 18 de outubro.
Ele vai ao casório? Adestre
Aglomerado de pessoas e barulho pode estressar o amiguinho de quatro patas e se ele não for muito sociável, o ideal é que seja adestrado com pelo menos alguns meses de antecedência
O local do enlace
A Vigilância sanitária proíbe a presença de cães – à exceção de cães-guia – em locais onde haja manipulação de comida como restaurantes. O ideal é levar cães a casamentos feitos ao ar livre. Antes de qualquer decisão, pergunte ao cerimonialista ou ao responsável se o local é pet-friendly.
Save the Date e ensaio dos noivos
Outra maneira de incluir o canino é nas fotos do Save the Date. Segurar a plaquinha da foto da reserva da data ou incluir o bichinho nas imagens do ensaio pré-casamento também já acontece. Se o ensaio for temático, a promessa de imagens divertidas é garantia.
A indumentária
No dia D, a roupinha vai depender do temperamento do cão e de seus tutores. Às vezes uma coroa de flores pra elas e uma gravatinha para eles já é de bom tamanho, mas há quem opte por uma indumentária ainda mais típica, mas é importante lembrar que o cão tem que estar confortável.
As Alianças
Uma maneira do cãozinho participar do enlace é fazer com que ele faça as vezes do pajem e seja o portador das alianças. Uma solução é colocar as alianças sobre uma almofadinha no dorso do animal, devidamente presa a uma coleira do modelo peitoral. Se for adestrado, ele será capaz de levar as alianças em uma cestinha, na própria boca.
O topo do bolo
Seguindo a moda de personalizar o topo do bolo com a paixão dos noivinhos como surfe, guitarras, viagens ou até mesmo a profissão dos consortes, os topos de bolo passam a ganhar presença também dos pets.
As fotos
O álbum de fotos também ganha a presença deles das mais diversas maneiras, sobretudo quando a cerimônia termina e o clima fica mais descontraído.
quarta-feira, 23 de setembro de 2015
Confira uma lista de alimentos que arriscam à saúde do seu animal de estimação
Cuide o que seu Pet pode comer: o ideal é que o animal de estimação coma apenas ração.
Alimentos como chocolate, leite, massas, ossos, cebola e alho são altamente tóxicos para os animais de estimação e podem acarretar diversas doenças. O ideal é que o animal de estimação coma apenas ração. Essa frase é muito ouvida pelos donos de cães e gatos, quando levam seus pets às consultas veterinárias. O que muita gente pensa, e na maioria das vezes procede, é que a comida própria para o consumo humano é inofensiva aos animais, porém há alguns alimentos que são altamente tóxicos e podem causar vômitos e mal-estar, além de diversas doenças no bichinho.
Confira uma lista de alimentos que oferecem risco à saúde de seu animal de estimação:
1. Chocolate
O chocolate contém uma substância chamada teobromina, que estimula o sistema nervoso e fluxo sanguíneo nos animais, podendo prejudicar os pulmões, rins e até causar parada cardíaca ou convulsão.
2. Cebola e alho
A cebola e o alho podem causar danos às células vermelhas do sangue dos bichinhos, provocando anemia e perda de peso. Isso acontece, pois contêm alicina, tiossulfato e dissulfeto de alipropila, substâncias que oxidam as hemoglobinas, responsáveis pelo transporte de oxigênio do pulmão para todo o corpo.
3. Leite
A enzima que digere a lactose vai ficando inativa após o desenvolvimento completo da dentição nos animais. Se o dono oferecer leite ao pet, as chances de ocorrer uma diarreia é bem grande
4. Osso
Ossos de animais, como peixes, aves e carnes cozidas, fazem mais mal do que bem ao pet. Quando cozidos, os ossos tornam-se frágeis e podem lascar ao serem mastigados, causando ferimentos na boca e estômago do animal de estimação.
5. Uva e uva passa
A uva é extremamente perigosa para os pets, principalmente
para os gatos. A fruta pode provocar insuficiência renal aguda, insuficiência hepática, vômitos, diarréia e, em alguns casos, até mesmo a morte do animal.
6. Massa com fermento e Açúcar
O fermento pode prejudicar o sistema digestivo e até causar ruptura do estômago do bichinho, a farinha presente nesses tipos de alimento gera sensação de saciedade ao bichinho, que acaba não comendo a ração. O açúcar pode acarretar diversas complicações, entre elas o desenvolvimento de diabetes devido à alta quantidade de açúcar no sangue.
terça-feira, 22 de setembro de 2015
A influência dos animais de estimação na vida das pessoas
Algumas pessoas ainda não acreditam, mas existe uma grande influência dos animais de estimação na vida (e na autoestima!) das pessoas. Atualmente existe um trabalho feito com animais, também como forma de terapia, onde o objetivo é que os animais tragam conforto e carinho para pessoas enfermas.
É fato que conviver com animais dóceis traz alegria e bem-estar, e o convívio é sempre agradável e reconfortante.
Os animais de estimação são capazes de transmitir a sensação de bem-estar por serem carinhosos e cuidarem das pessoas que estão ao seu redor, de forma pura e sincera. O nosso cérebro é capaz de reconhecer um gesto sincero e, por isso, os benefícios desta convivência são sempre muito positivos.
É aconselhável, então, ter um animal de estimação?
Para àqueles que gostam, sim. Não existem malefícios e, portanto, é capaz de gerar um conforto diário para os pacientes que estão em situações mais complicadas, também como forma de companhia.
Notamos em consultório que aqueles pacientes que possuem um animal de estimação, sempre depositam grande parte de suas melhorias ao companheiro peludo, e as razões são muitas.
Com o seu animal de estimação você pode:
– Passear no parque;
– Tirar o cochilo da tarde;
– Esquentar os pés no frio;
– Ensinar/adestrar (cães – mais do que gatos – aprendem muito rápido!);
Por isso, a psicologia apoia a convivência com animais de estimação, em benefício tanto para o animal, quanto para o dono, afinal, o bem-estar é recíproco.
Este tipo de convivência, para o bem-estar, é comprovado?
Sim. Existem inúmeras pesquisas (e vídeos, que podemos acessar pela internet – vale a pesquisa), em que é comprovado que a convivência entre animais e seres humanos traz alegria, qualidade de vida e bem-estar ao convívio tanto familiar, quanto para aqueles que moram sozinhos. Isto porque o animal geralmente se apega rapidamente ao seu dono, transmitindo afeto, segurança e cumplicidade, de modo que todos estes sentimentos agregam positivamente à vida do ser humano.
Observações profissionais:
Não é uma regra e nem uma obrigação ter um animal de estimação quando se está passando por situações complicadas. Essa influência se dá naturalmente no convívio animais de estimação x ser humano. Certamente, quando o paciente precisa de auxílio psicológico, a ajuda de um profissional especializado é essencial. O texto retratado mostra uma realidade do dia-a-dia, mas deixamos claro que esta não é a única forma de solucionar problemas de baixa autoestima, fobia social, depressão, entre outros.
segunda-feira, 21 de setembro de 2015
A importância de brincar com seu pet
Alimentar, higienizar e vacinar os bichinhos de estimação são atividades básicas e fundamentais que garantem a saúde de qualquer pet por muitos anos, porém, existem outros aspectos indispensáveis na criação de animais domésticos, que são dependentes dos cuidados de seus donos desde o nascimento. Um deles é relacionado ao lazer do animal, que precisa de entretenimento e atenção para que possa desenvolver um comportamento tranquilo e dócil. Muitas pessoas negligenciam esta questão e acabam alimentando, inconscientemente, a raiva e a agressividade em cachorros, gatos e demais espécies domésticas.
Porém, todo o animal tem instinto de caça e necessita de liberdade para exercitar suas atividades básicas de sobrevivência. Este é o grande ponto a ser discutido e interpretado pelos donos e pessoas responsáveis por bichinhos de estimação, que costumam ficar sozinhos o dia inteiro ou esquecidos na área externa da residência.
Assim como as crianças são hiperativas e necessitam de cuidados especiais, os pet’s são dependentes das ações de seus donos desde a alimentação até o momento de dormir, já que foram escolhidos para o convívio doméstico. Manter os reservatórios de água e comida abastecidos não é o bastante para que o animal de estimação tenha uma vida saudável e feliz, sobretudo em seu modo de interagir com as pessoas ao seu redor.
Os animais domésticos se relacionam com os humanos conforme a criação que lhes foi dedicada desde o nascimento até a fase adulta. Quanto mais interativo e amistoso o contato entre os donos e seus bichinhos de estimação menores serão os problemas relacionados ao comportamento agressivo ou abrupto do animal no convívio com as pessoas e espécies diferentes.
Para que problemas de agressividade, impulsividade e desobediência sejam evitados, é importantíssimo que os animais tenham opções de entretenimento e diversão ao longo do dia, preferencialmente com seus donos ou pessoas próximas às quais devem obedecer as ordens delegadas. Do contrário, certamente o pet não terá limites em suas brincadeiras e não irá refrear seu instinto predador quando o mesmo for instigado.
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