quinta-feira, 5 de maio de 2016

Profissional dá dicas de como inserir um novo animal de estimação na residência


Levar mais um pet para casa pode se tornar uma frustração caso a introdução do novo animal não seja realizada da maneira correta. As pessoas podem errar na forma de agir com eles, transformando o primeiro encontro em muito barulho e, à vezes, com agressão. Por isso a Comissão de Animais de Companhia (Comac), do Sindicato Nacional da Indústria de Produtos para Saúde Animal (Sindan, São Paulo/SP), em parceria com médicos-veterinários e especialistas do segmento pet traz dicas de cuidado e comportamento para que esse contato seja positivo. É importante que todos os membros da casa estejam calmos para apresentar os animais e aptos a agir caso necessário.

Cães equilibrados são, normalmente, sociáveis e permitem a introdução de novos animais com maior facilidade. Ao se introduzir um cão em local onde vive outro, convém adotar alguns procedimentos, inclusive quando o novo for um filhote. “Cachorros tendem a ficar mais agressivos no espaço em que vivem, as apresentações devem ser em local neutro e não familiar a eles. Uma única briga entre os dois pode tornar a inclusão mais complicada. O mesmo risco também existe se recolocarmos um cão com outro depois de terem sido separados por algum tempo. Os animais devem ser reapresentados com supervisão”, afirma a médica-veterinária parceira da Comac, Ceres Faraco.

A apresentação pode acontecer na rua mesmo, colocando cada um deles em um lado da calçada, sempre controlados na guia por um condutor, numa distância suficiente para não provocar o outro.

Assim, mesmo que haja hostilidade, será pouco intensa e fácil de interromper. Não é necessário ter pressa e nem antecipar etapas, pois a cautela nos encontros iniciais assegura um futuro sem problemas. Eles podem se olhar rapidamente e não fixamente, ou puxando o condutor. “Caso o animal faça algo que não deve, dá-se um puxão rápido na guia e se diz ‘não’. Se ele insistir, procura-se distraí-lo com brinquedos ou se inicia um afastamento maior do outro cão. Quando cada pet permanece absolutamente calmo ao ver o outro distante, inicia-se a segunda fase”, comenta.

A partir dos locais onde estão posicionados, o tutor começa a reduzir gradativamente a distância através de uma caminhada lado a lado, numa única direção, para evitar que eles se encarem. A tendência é que foquem apenas no que veem pela frente. Andando sempre lado a lado, os condutores reduzem aos poucos a distância.

Se surgir sinal de hostilidade, a caminhada é interrompida e o treino recomeça desde a primeira etapa. O procedimento termina quando a aproximação dos cães durante o passeio é tamanha a ponto de se encostarem e permanecerem tranquilos. Quando a aceitação de cada um for completa, vem a etapa final: colocá-los juntos. “Antes deste momento convém submetê-los a uma longa caminhada até ficarem cansados. Em seguida, os dois são postos soltos no local onde ficarão. A área deve ser previamente preparada com a retirada da comida e dos objetos que possam causar disputa”, orienta.

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